As eleições serão concluídas no
próximo domingo (28), mas há uma preocupação com a distorção do conceito
de cristianismo durante a corrida presidencial, de acordo com o pastor Luciano Subirá.
Subirá explica que a maioria das
pessoas tem uma imagem de Jesus criada por Hollywood, da mesma forma há
uma “caricatura teológica” a respeito de Cristo. “Estão pregando um
Jesus que não combina com o todo da revelação Dele na Bíblia”, observou
em um vídeo publicado nesta quarta-feira (24).
O pastor alertou os cristãos que têm
sido influenciados por pessoas que não seguem a mesma fé, mas ainda
assim usam os argumentos políticos para definirem o cristianismo. “Em
nome do ‘ataca Bolsonaro
e defende Haddad’, muitos usam a conversa de ‘discurso de ódio’. Eu
quero te perguntar o que você entende pela revelação do amor bíblico?”,
questionou.
“Quem foi que disse que o discurso de
amor é um discurso de aceitação total de qualquer comportamento por
parte das pessoas? Jesus não fez isso, os apóstolos não fizeram isso, a
Igreja não fez isso e nós, Igreja atual, não vamos fazer a mesma coisa.
Esse discurso de ‘paz e amor’ que foi criado ou é algo hippie, ou é um
engano que não tem nada a ver com o Senhor Jesus”, completou.
Subirá ainda fez questionamentos: “Eu
pergunto 500 anos depois da reforma: quando foi que deixamos de ser
protestantes? Quando passamos a engolir a ideia que em nome do amor
aceitamos tudo o que tentam nos impor e não temos o direito de falar
nada, por que se não, não refletimos amor?”.
Tolerância ou segregação?
O pastor também fez uma análise sobre
o conceito bíblico de segregação usando a figura do leproso, descrita
no Antigo Testamento. “De acordo com a lei de Moisés, o leproso tinha
que ser separado por razões óbvias. A lepra era contagiosa. Ele não era
afastado porque ninguém gostava dele, mas porque ele carregava um mal
que poderia se espalhar para muitos outros”, afirmou.
“Existia amor para com o leproso?
Sim. Mas existia amor para com o resto do povo, a ponto de dizer: aquilo
que está destruindo a sua vida não pode destruir todo mundo. Se
houvesse evidências de que ele foi curado, ele seria reinserido. Porque
aquela aparente segregação não era permanente, ela tinha a ver com o
problema da lepra. O problema não era o leproso, era a lepra”,
esclareceu Subirá.
“Na teologia, a lepra é uma figura do
pecado. O que eu e você precisamos entender é que o próprio Jesus não
atropelou esse princípio da lei de Moisés. Você vê Jesus expressando o
amor de Deus pelos leprosos os curando, porque se fossem limpos,
poderiam voltar ao convívio”, acrescentou o pastor.
domingo, 28 de outubro de 2018

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A correção bíblica é interpretada como ‘discurso de ódio’ nas eleições, diz Luciano Subirá
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