Do Diario de PE
O governador Paulo Câmara(PSB), até agora, não deu sinais de que
enviará uma proposta de reforma administrativa para a Assembleia
Legislativa. Não há previsão de convocação extraordinária dos deputados
estaduais. Ele pretende fazer mudanças de nomes no secretariado, porém
tende a manter as 22 secretarias, como já existem, o mesmo número de
ministérios do futuro presidente, Jair Bolsonaro (PSL).
A demora em fazer escolhas ou definir nomes tem motivos. O governador
espera Bolsonaro terminar a montagem do seu ministério para ver os
melhores interlocutores do estado, aqueles que possam ter um mínimo
diálogo com o presidente eleito. No segundo mandato, Paulo Câmara também
quer montar um primeiro escalão que seja mais a sua cara, ao contrário
do primeiro, cujo governo teve mais influencias do ex-governador Eduardo
Campos (PSB).
Se depender de Paulo Câmara, o capital político que obteve na última
eleição também será usado para escolher um secretariado mais técnico, o
que nem sempre é possível. Um exemplo da disputa política nos bastidores
é a Secretaria de Habitação estadual, comandada atualmente por Bruno
Lisboa, ligado a MDB. O PCdoB informou que indicaria o nome de Marcelino
Granja para a pasta, mas já existem reações contrárias de apoio a
Bruno. Ontem, quatorze movimentos sociais assinaram uma carta de apoio
ao secretário para ser entregue ao governador e tal gesto não deve
passar em branco.
Por outro lado, Paulo Câmara não se preocupa apenas com as disputas
internas da base aliada. Desafia o governador o fato de o presidente
eleito não ter feito gestos políticos em relação ao Nordeste. E
Pernambuco, um dos nove estados da região, precisa de ajuda do governo
federal nos próximos anos, nos próximos três meses, ou melhor, precisa
desarmar o palanque político para ontem.
Um dos nomes que o governo aposta para ser interlocutor entre o
executivo estadual e a gestão de Bolsonaro é o vice-governador Raul
Henry (MDB). Raul tem relação próxima com Osmar Terra, que assumirá o
Ministério da Cidadania no próximo ano, e não costuma fazer política com
o fígado, segundo aliados. Outro nome que deve se manter no time,
possivelmente na posição de Planejamento, é o secretário de Turismo,
Márcio Stefanni. Mas nada está combinado ainda. Paulo só tem certeza de
que precisa casar a técnica com a política, a primeira parte
prevalecendo para correção de rumos que não deu certo na primeira gestão
e aperfeiçoamento dos que está azeitado.
segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Paulo Câmara não dá sinais de reforma
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