Uma escala para reabastecer poderia ter
evitado a tragédia com o voo da Chapecoense. O trajeto teria custado
cerca de R$ 10 mil e uma hora a mais, se a Lamia, empresa responsável
pelo voo, tivesse parado no Aeroporto de Bogotá, segundo especialista
consultado pela Folha de S.Paulo.
O avião saiu Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín, na Colômbia, e se tivesse feito uma parada, o acidente que deixou 71 mortos e seis feridos poderia ter sido evitado. O valor calculado pelo coronel Douglas Machado, especialista em aviação, já inclui combustível e taxas aeroportuárias.
"Na tentativa de agradar o cliente [o clube de futebol] provavelmente o piloto optou por chegar rápido ao destino, mas a partir de um risco desnecessário", disse Machado, em entrevista à Folha.
A parada era necessária devido a distância entre o ponto de partida e o local de chegada que é de cerca de 3.000km, exatamente a autonomia de voo do modelo BAe Avro RJ85. O fato do piloto também ser um dos donos da empresa também foi criticado, pois pode causar conflito de interesse entre o cuidado com a segurança e custos.
"Se fosse um piloto contratado [funcionário da empresa], ele pensaria na própria vida e pararia no primeiro aeroporto que visse (se soubesse que estava com pouco combustível)", argumentou o advogado especializado em causas aeronáuticas Josmeyr Oliveira.
O avião saiu Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, com destino a Medellín, na Colômbia, e se tivesse feito uma parada, o acidente que deixou 71 mortos e seis feridos poderia ter sido evitado. O valor calculado pelo coronel Douglas Machado, especialista em aviação, já inclui combustível e taxas aeroportuárias.
"Na tentativa de agradar o cliente [o clube de futebol] provavelmente o piloto optou por chegar rápido ao destino, mas a partir de um risco desnecessário", disse Machado, em entrevista à Folha.
A parada era necessária devido a distância entre o ponto de partida e o local de chegada que é de cerca de 3.000km, exatamente a autonomia de voo do modelo BAe Avro RJ85. O fato do piloto também ser um dos donos da empresa também foi criticado, pois pode causar conflito de interesse entre o cuidado com a segurança e custos.
"Se fosse um piloto contratado [funcionário da empresa], ele pensaria na própria vida e pararia no primeiro aeroporto que visse (se soubesse que estava com pouco combustível)", argumentou o advogado especializado em causas aeronáuticas Josmeyr Oliveira.
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