No documento, os procuradores evidenciam graves riscos de acidente de
trabalho no local, constatados numa fiscalização do MPT realizada na
terça (13) e na quarta (14). Falta de treinamento para executar o
serviço, ausência de planos de segurança para a realização da atividade e
falta de equipamentos de proteção individual e coletiva adequados foram
os principais problemas identificados pelo Ministério Público do
Trabalho.
De acordo com o órgão, seis trabalhadores de um grupo de 13 tinham
lesões dermatológicas nas pernas, resultado do contato da pele com
produtos químicos usados na concretagem do Túnel Monteiro, que tem 3,5
quilômetros de extensão, começando em Sertânia, no Sertão de Pernambuco,
e terminando em Monteiro.
Além disso, o grupo de trabalho recomendou aos consórcios que
interrompam a utilização do transporte de trabalhadores os veículos
fornecidos pela empresa RR Transporte Ltda. (Águia Turismo). Segundo o
MPT, os empregados estavam sendo colocados em riscos em "veículos
sucateados", sem condições de trafegar com segurança. Todos os ônibus
inspecionados estavam sem cintos de segurança. Tacógrafos, faróis e
pneus apresentaram defeitos.
Os procuradores vão aplicar medidas administrativa e judiciais caso as
obras não sejam paralisadas. Os consórcios devem apresentar ao
Ministério Público do Trabalho laudo técnico, firmado por profissional
legalmente habilitado, atestando a correção das irregularidades
constatadas. Segundo o MPT, durante a regularização das situações de
risco encontradas, todos os trabalhadores devem continuar recebendo seus
salários normalmente.
O G1 tentou contato por telefone com a empresa SA Paulista, principal integrante dos dois consórcios, mas as ligações não foram atendidas. A reportagem também tentou localizar algum representante da empresa RR Transporte Ltda. (Águia Turismo), mas não obteve êxito.
Força-tarefa nacional
Essa ação contou com o apoio da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho (Codemat) do MPT, que tem como um dos principais projetos a fiscalização de grandes obras em execução no Brasil. Essa foi a terceira vez que o órgão realizou uma força-tarefa na obra. As outras duas ocorreram 2011 e 2013.
O G1 tentou contato por telefone com a empresa SA Paulista, principal integrante dos dois consórcios, mas as ligações não foram atendidas. A reportagem também tentou localizar algum representante da empresa RR Transporte Ltda. (Águia Turismo), mas não obteve êxito.
Força-tarefa nacional
Essa ação contou com o apoio da Coordenadoria Nacional de Defesa do Meio Ambiente de Trabalho (Codemat) do MPT, que tem como um dos principais projetos a fiscalização de grandes obras em execução no Brasil. Essa foi a terceira vez que o órgão realizou uma força-tarefa na obra. As outras duas ocorreram 2011 e 2013.
Fonte: G1
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