A celeuma provocada pela exclusão dos
dois times de Petrolina – 1° de Maio e Petrolina SFC – do Campeonato
Pernambucano Série A2 deste ano repercutiu fortemente na Casa Plínio
Amorim, nesta terça-feira (29). A Federação Pernambucana de Futebol
(FPF) alegou, para tomar essa decisão, que o Estádio Municipal Paulo de
Souza Coelho não oferece condições satisfatórias para receber os jogos
da competição.
À imprensa, o vereador e desportista
Ronaldo Silva (PSDB) disse que pedirá explicações a quem de direito:
tanto da parte da prefeitura, através da diretoria de Esportes, quanto
da FPF.
O problema, justamente, está nas
explicações. A Federação alega não ter recebido os laudos técnicos da
prefeitura no prazo correto. A prefeitura, por sua vez, já divulgou uma
nota justificando que os laudos referentes à Vigilância Sanitária e à
engenharia foram enviados dentro do prazo.
Enquanto isso a vereadora licenciada e
titular da Secretaria Municipal de Esportes, Maria Elena Alencar,
justificou que, diante do que foi encontrado da gestão passada, a atual
administração já melhorou significativamente o cenário do estádio. Isso,
porém, não foi suficiente para garantir que os dois times de Petrolina
tivessem uma ‘casa’ para disputar a competição. Se faltou agilidade do
município ou se sobrou má vontade da FPF, essa discussão ainda renderá.
Mas o que ficou mesmo foi o constrangimento de ver a maior cidade do
Sertão do São Francisco ser excluída de um campeonato de futebol por não
ter um estádio à altura de sua importância. Isso, sim, é lamentável.
Por: Blog do Carlos Britto
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