
Mesmo com a adiamento do horário de
verão definido ainda no final do ano passado, a programação automática
das operadoras de telefonia não foi corrigida. A mudança do início do
horário de verão, para o dia 4 de novembro, foi feita pelo presidente
Michel Temer a pedido do ministro Gilmar Mendes, então presidente do
Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Temer assinou um decreto para reduzir o período com o objetivo de evitar conflitos com as eleições.
É que se o novo horário já estivesse em vigor, no domingo que vem,
quando os brasileiros voltam as urnas para o segundo turno da eleição
presidencial e para governador em 13 estados e no Distrito Federal, a
diferença de fuso horário no Acre em relação à Brasília, por exemplo,
seria de três horas.
Até o fechamento dessa reportagem as operadoras ainda não haviam explicado o motivo da alteração no horário.
Mais confusão
Na semana passada o mesmo problema
ocorreu em aparelhos de clientes da operadora Tim. A empresa reconheceu
que um problema de sistema fez com que alguns modelos de smartphones
tivessem o relógio adiantado. Na nota, a Tim disse lamentou o ocorrido e
pediu desculpas aos clientes pelo inconveniente.
Como a nova data de início do horário de
verão coincidirá com o primeiro dia de prova do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem), o Planalto também chegou a anunciar o início para o
dia 18 de novembro, mas logo voltou atrás. De acordo com a Casa Civil
da Presidência, o decreto que faria a alteração não foi publicado no
Diário Oficial da União (DOU). (Fonte: Jornal do Brasil)
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