O
presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, deve se reunir nesta terça-feira
(6) com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto
Barroso, que suspendeu temporariamente a lei do piso nacional dos
profissionais da Enfermagem. A Associação Nacional de Saúde, Hospitais e
Estabelecimentos de Serviços recorreu ao STF alertando uma onda de
demissões diante da impossibilidade dos pagamentos de R$ 4.750 para
enfermeiros, de R$ 3.325 para técnicos e de R$ 2.375 para auxiliares e
parteiras.
Governadores e prefeitos cobraram do governo federal para bancar o novo piso da categoria. Ao defender uma solução, Rodrigo Pacheco declarou que a lei é uma medida justa que vai beneficiar os profissionais que se notabilizaram na pandemia e possuem remunerações absurdamente subestimadas no País. O autor do projeto, senador Fabiano Contarato, do PT do Espírito Santo, ressaltou que a lei foi aprovada diante de pareceres jurídicos.
“Em nome do Parlamento, tratarei imediatamente dos caminhos e das soluções para a efetivação do piso perante o STF, já que o tema foi judicializado e houve decisão do eminente ministro Luís Roberto Barroso. Com diálogo, respeito e inteligência, daremos rápida solução a isso”, declarou o senador.
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