A candidata ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), conseguiu um feito inimaginável depois das rusgas pesadíssimas há pouquíssimo tempo: uniu os Coelhos em Petrolina na grande caminhada que promoveu na principal cidade do Sertão. De um lado Guilherme Coelho (PSDB), que foi o senador de Raquel, mais votado na cidade, mas ofereceu a sua candidata menos de 5 mil votos na eleição do primeiro turno.
Do outro lado, o time do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB) completo, com os deputados Fernando Filho (UB), Antonio Coelho (UB), o ex-prefeito Miguel Coelho (UB), o prefeito Simão Durando (UB) e uma penca de apoiadores.
Todos estiveram lado a lado, sorridentes e confiantes sem o clima hostil que se viu ainda nesta campanha eleitoral. Não havia qualquer bandeira de Lula ou Bolsonaro, mas teve lugar para Gonzaga Patriota e Lucas Ramos, na dissidência do PSB. Se todos estiveram juntos agora, estarão separadíssimos nas próximas eleições municipais que já começam na segunda que vem, depois das eleições de governador e presidente.
Pelo lado dos Coelhos estará Simão Durando, prefeito no cargo e na vontade de querer permanecer. Do outro lado uma oposição esfacelada, que vai tentar virar a fênix renascida em um pleito complicado pela Torre de Babel que se transformou. Existe ainda um movimento embrionário de nascimento de uma terceira via que enxerga que essa é a hora certa de acontecer. Essa movimentação já ganha reuniões animadas e nomes começarão a ganhar projeção. Na política funciona assim.
É isso aí.
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