O especialista em prevenção de acidentes aéreos e diretor da Air Safety
Assessoria Aeronáutica, Luiz Alberto Bohrer, afirmou hoje (29) que a
queda de um avião não pode ser atribuída a apenas uma causa, mas a uma
série de circunstâncias que leva ao desastre aéreo. As causas da queda
do avião que levava o time da Chapecoense para Medellín, na Colômbia, na
madrugada desta terça-feira (29), ainda são desconhecidas. Ao menos 70
pessoas morreram.
“Fala-se em uma possível pane elétrica ou a falta de combustível. Era
noite, estava chovendo, é uma área montanhosa. É um complexo de
circunstâncias que podem ser desfavoráveis à normalidade de um voo se
somadas. Uma só não levaria ao colapso do voo. Com certeza, a
investigação vai mostrar as causas porque uma pane elétrica sozinha, o
mau tempo sozinho, existem recursos para se contornar e se prevenir um
acidente nessas situações, mas, para isso, envolve treinamento do piloto
e manutenção da aeronave. Tudo isso a investigação vai revelar. Por
isso, é prematuro querer adivinhar qualquer coisa neste momento”, disse
Bohrer ao Revista Brasil, programa de rádio Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
A
Aviação Civil da Colômbia considera a possibilidade de ter acabado o
combustível do avião que levava o time da Chapecoense para a cidade de
Medellín. De acordo com o responsável pela Agência de Aviação Civil
local (Aerocivil), Alfredo Bocanera, os investigadores não excluem esta
como uma das possíveis causas do acidente, segundo a Agência Ansa.
Oficialmente,
porém, as autoridades colombianas continuam falando que o acidente
teria sido provocado por uma falha elétrica e que o piloto teria
esvaziado os tanques como medida de segurança. A aeronave foi encontrada
em uma região montanhosa de difícil acesso em Cerro Gordo, nas
proximidades da cidade de La Unión, a 30 quilômetros do aeroporto. Não
havia sinais de explosão e sete pessoas foram resgatadas com vida.
Segundo
o especialista Luiz Alberto Bohrer, buscar as gravações da cabine da
aeronave para análise do voo e verificar os motores, com uma inspeção
visual antes de removê-los para saber se tinham ou não potência, são
algumas das ações normalmente feitas antes de se recolher os destroços.
“Este é um protocolo numa investigação de acidente aéreo. Dependendo da
complexidade do acidente e da clareza das informações, a investigação
pode ser mais rápida ou demorada”, comentou.
Fonte: Agência Brasil
terça-feira, 29 de novembro de 2016

Acidentes aéreos são causados por múltiplos fatores, diz especialista
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