O Banco do Brasil assegurou hoje (22) que não obrigará funcionários a
reduzir a jornada de trabalho ganhando menos. A garantia foi dada a
representantes de sindicatos que passaram o dia reunidos com a direção
da instituição financeira para discutir o plano de reestruturação do
banco que prevê um plano incentivado de aposentadorias para 18 mil
empregados e o fechamento de 402 agências em todo o país.
De acordo com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo
Financeiro (Contraf), vinculada à Central Única dos Trabalhadores (CUT),
o Banco do Brasil garantiu que, no remanejamento decorrente da
reestruturação, o funcionário poderá optar em permanecer na jornada de
oito horas, sem ser obrigado a migrar para a jornada de seis horas. Os
funcionários das áreas afetadas pelo fechamento das agências terão
prioridade no sistema interno de recrutamento, concorrência e seleção do
banco para serem realocados.
Em relação ao plano de aposentadoria incentivada, a Contraf-CUT
informou que o banco concordou em cumprir os regulamentos do plano de
previdência complementar de cada funcionário. O tempo que o funcionário
trabalhou no banco depois de conquistar o direito à aposentadoria será
incorporado às indenizações.
Na reunião, os representantes dos trabalhadores cobraram garantias de
que os funcionários que tiverem cargos e funções cortadas sejam
mantidos na mesma localidade sem cortes de salário. A reivindicação
também vale para os empregados que ficarem de excedentes em cada
agência.
A Contraf-CUT pediu ao Banco do Brasil que a opção para a redução de
jornada de seis horas esteja disponível para outros cargos de analista e
de assessores, como engenheiros, arquitetos, funcionários da Previ
(fundo de pensão do Banco do Brasil) e subsidiárias como BB Previdência,
BB Seguridade, Fundação Banco do Brasil e Caixa de Assistência dos
Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).
Os sindicalistas pediram ainda ao banco mais transparência e
informações detalhadas da quantidade de cargos e pessoas envolvidas em
cada unidade afetada pela reestruturação. Segundo a Contraf-CUT, durante
a reestruturação na área de logística do banco há menos de um ano,
engenheiros foram obrigados a mudar de cidade e poderiam perder os
cargos e terem de mudar de local novamente.
Fonte: Tribuna da Bahia
quarta-feira, 23 de novembro de 2016

BB diz que não obrigará funcionários a reduzir jornada e ganhar menos
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